Princípios da Doutrina

Princípios Básicos da Doutrina Espírita

Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita

 

1 – DEUS

1. Que é Deus?

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”

 

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de seus atributos?

 

Deus é eterno

É imutável

É imaterial

É único

É onipotente

É soberanamente justo e bom

 

2 – JESUS

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido aohomem, para lhe servir de guia e modelo?

     “Jesus.”

3 – ESPÍRITO

76 – Que definição se pode dar dos Espíritos?

“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”

 

Nota — A palavra Espírito é empregada aqui para designar asindividualidades dos seres extracorpóreos e não mais o elementointeligente do Universo.

 

115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento.

Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida

felicidade.”

 

4 – PERISPÍRITO

135. Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo?

 

Item 3 – o princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga aalma ao corpo. Tal, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.

 

5 – EVOLUÇÃO

114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou sãoelesmesmos que se melhoram?

“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.”

 

6 – LIVRE-ARBÍTRIO

843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?

“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar.

Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.” 

 

7 – CAUSA E EFEITO

964. Mas, será necessário que Deus atente em cada um dos

nossos atos, para nos recompensar ou punir?

Esses atos não são, na sua maioria, insignificantes para ele?

“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações.

Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a conseqüência dos excessos.

Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei.

      Assim em tudo.”

 

Comentários de Allan Kardec:

Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus.

Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possa

ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as consequências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da nossa infelicidade futuras.

Esta verdade se torna evidente por meio do apólogo seguinte:

“Um pai deu a seu filho educação e instrução, isto é, os meios de se guiar. Cede-lhe um campo para que o cultive e lhe diz: Aqui estão a regra que deves seguir e todos os instrumentos necessários a tornares fértil este campo e assegurares a tua existência.

 

Dei-te a instrução, para compreenderes esta regra. Se a seguires, teu campo produzirá muito e te proporcionará o repouso na velhice. Se a desprezares, nada produzirá e morrerás de fome. Dito isso, deixa-o proceder livremente.”

 

Não é verdade que esse campo produzirá na razão dos cuidados

que forem dispensados à sua cultura e que toda negligência redundará em prejuízo da colheita? Na velhice, portanto, o filho será ditoso, ou desgraçado, conforme haja seguido ou não a regra que seu pai lhe traçou. Deus ainda é mais previdente, pois que nos adverte, a cada instante, de que estamos fazendo bem ou mal. Envia-nos os Espíritos para nos inspirarem, porém não os escutamos. Há mais esta diferença: Deus faculta sempre ao homem, concedendo-lhe novas existências, recursos para reparar seus erros passados, enquanto ao filho de quem falamos, se empregou mal o seu tempo, nenhum recurso resta.

 

8 – REENCARNAÇÃO

 

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?

“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e oscastigos sem remissão.”

 

9 – PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

55. São habitados todos os globos que se movem no

espaço?

“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição.

Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”

 

 

 

10 – IMORTALIDADE DA ALMA

83. Os Espíritos têm fim? Compreende-se que seja eterno o princípio donde eles emanam, mas o que perguntamos é se suas individualidades têm um termo e se, em dado tempo, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e volta à massa donde saiu, como sucede com os corpos materiais. É difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim.

 

“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio apreende. Dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”

 

11 – VIDA FUTURA

959. Donde nasce, para o homem, o sentimento instintivo

da vida futura?

“Já temos dito: antes de encarnar, o Espírito conhecia todas essas coisas e a alma conserva vaga lembrança do que sabe e do que viu no estado espiritual.”

 

12 – PLANO ESPIRITUAL

149. Que sucede à alma no instante da morte?

“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.”

 

13 – MEDIUNIDADE

159 –Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (O LIVRO DOS MÉDIUNS)

 

14 – INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em

nossos atos?

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

 

 

15 – AÇÃO DOS ESPÍRITOS NA NATUREZA

536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos daNatureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?

“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”

 

Observação: Todas as questões são da obra substancial e basilar da Doutrina Espírita, O LIVRO DOS ESPÍRITOS, só o item 13, acima, a referência é O LIVRO DOS MÉDIUNS