Papai Rinaldi, Mamãe Arlete.
Deus nos proteja.
Estou com o vovô Ozório nesta manhã, já quase tarde, em que a ponte do contato nos permite estarmos mais perto do que sempre estamos.
Eu entrei com vocês na sala de registros espirituais, e vi como o coração do papai acelerava pela emoção incontida de me ver tão nítido na memória.
Sabe a Caravana de Floripa é grande aqui, do lado de cá não foi só vocês que marcaram horários e locais. Nós também entramos nesta festa.
Chegamos todos juntos e do lado de cá, fomos recepcionados com tanto amor e atenção que em poucos minutos já sentíamos em casa.
Espero que ao chegar em casa nosso Rodolpho receba o abraço do irmão, que sabe ele será minha continuidade entre a família.
Não recordarei nada do acidente, pois combinamos que hoje não é o dia de falar mais de moto que derrapa ou é colidido por um outro veiculo.
Não podemos ficar machucando nossos corações com espinhos que devem estes sim, serem sepultado.
Prosseguirei aqui nos estudos que nos chamam a responsabilidade.
Pai! Amigão! Obrigado por você ser o nosso guardião das 24 horas do dia, no seu jeito de ser.
Com mais clareza vejo o que seu coração junto com o da mamãe tenta me ofertar como o fazem ainda com meu irmão Rodolpho.
Esta gratidão será eterna em meu peito.
Sem vocês o que seria de mim e de meu irmão Rodolpho.
Claro mamãe que a abracei domingo passado, pois você é a mãe especial de sempre.
Eu dei uma passada para beijar as mãos e pedir a sua benção.
Quis secar as suas lagrimas, e deixar o meu presente um abraço quente que se confundi o com seu peito oprimido de saudade.
É isso ai…
É o filhão que esta na velocidade do amor a lhe pedir, força e coragem, sem qualquer tremedeira no coração…
Toda dor passa com a nossa esperança eterna, quando em algum momento no relógio da eternidade nós nos reencontraremos para o grande abraço!
O abraço que será sem fim.
Rinaldinho.
RINALDI TADEU SPARANO JÚNIOR
(12/02/2009, 21 anos, acidente)
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