Minha mãezinha Márcia,
Você sabe que vim com você, pois você sabe que me sente ao seu lado. Aqui comigo está a vó Maira Alves, que nos abraça e me incentiva a lhe escrever; estou forte, mãe, e com muita disposição de ser aquele seu companheiro, junto com meus irmãos Ian e Tainá. Todo aquele espaço que vivemos com os médicos, a transfusão enfim até o ponto final de uma infecção, não deve ser para nós uma lembrança a nos levar a depressão ou a tristeza. Sei que você é de boa com esse espírito jovem que você é. Curto aqui outros modelos de cristais, porque não estou no vazio, mas em um ambiente que nos lembra muito do nosso mundo aí. Agora, estaremos reunidos de uma outra forma, mas colados como antes; uma falta que senti aqui foi meu celular, para poder mandar uma mensagem para você, acho legal você
ter guardado meu celular com minha história lá.
Lembrei hoje dos gatinhos em casa, porque vendo você aqui eu fiz as grandes viagens de lembranças, é por isso que chego aqui pedindo sempre suas preces, e que continuemos na alegria e cheio de vida. Estão me apresentando
com a bermuda vermelha, mas também com aquele chinelo leve e bacana de sempre, você sabe como eu sentia preso em um sapato ou um tênis por mais beleza que fosse, da Nike que seja, o negócio é sentir os pés livres. Retornei, mãe, a saúde e estarei na correria deste lado para aprender tudo o que posso aprender.
Valeu, mãe, vivo no seu coração e no seu amor.
Artur, Artur da Silva Moraes.
(Mensagem psicografada pelo médium Orlando Noronha Carneiro, na
Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, no dia 16/12/2018, em Curitiba-Paraná)