Minha filha Ana,
Eu consegui lhe trazer aqui, graças a Deus! Não sou da escrita, me perdoe… “Prestem atenção! Eu consegui lhe trazer aqui, graças a Deus… Não sou da escrita…” …mas me ajudam o seu pai a escrever.
A mamãe Noemir já está aqui comigo também, graças a Deus. Pai acompanhou a luta da mamãe, sentindo muito minha falta. Eu a recebi aqui, pode ficar tranquila, você e o Rodrigo. Não gostaria de voltar no passado, mas tentei escapar do assalto em São Paulo, ao perceber uma movimentação duvidosa. E eu não revidei nada. Foi no desespero de escapar com o caminhão, que os loucos atiraram e acertaram em mim. É isso que aconteceu. Não quis revidar nada. Caso eu ficasse parado, será que o pai teria outra sorte? Quem irá adivinhar?
Precisamos ajudar a mamãe com a nossa força e coragem. Sei o quanto dói a nossa ausência, e agora da mamãe, mas precisamos encontrar coragem, você e o Rodrigo, se unindo ainda mais. Quanto ao papai, eu irei sim dar todo o apoio para a mamãe. Ela está se recuperando bem, está cada dia mais forte. Comigo também está tudo certo e com a cabeça em ordem. Deixo o meu abraço em benção para você e o Rodrigo. E por favor, não vou pedir que esqueça a saudade, mas não deixe essa dor dominar você.
Daqui o pai será o companheiro e quando for possível, trago a mamãe Noemir para você. Sou o pai forte e firme que os ama sempre e que os nunca esqueceu. Com carinho,
Antonio Claudio de Oliveira
(Mensagem psicografada pelo médium Orlando Noronha Carneiro, na
Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, no dia
30/09/2018, em Curitiba-Paraná)