Querido Papai Victor,
Querida Mãezinha Rosane,
Minhas palavras não se estenderão… A minha avó Celoni me ajuda a escrever, segurando em minhas mãos, pois me sinto como criança de novo perto de vocês. Eu não sentia nada naquele dia quando depois iria se reunir para o bate
bola. Eu estava bem, mas depois veio o sufoco que me queimou o peito e asfixiou o pescoço, e caí sem qualquer reação. Não houve qualquer exagero do jogo, até porque tudo ia na boa. A vovó me esclareceu que eu tinha um problema silencioso e congênito no coração, que mais para frente eu irei sim saber do porquê parti assim. Ainda preciso melhorar em outras coisas. Mas pede a vovó me dizer que eu passei pelo mapa de minha provação e sei que vocês aceitarão a questão como a lição de vida que eu precisei.
Sou eu, o Victor mãe, que me encanto em vê-la consultando o meu celular e escutando a minha voz, chorando e rindo ao mesmo tempo. Seu beijo me chega mãe. Pai, seja você o portador de meu abraço as minhas irmãs Regina e Rejane. Eu estou bem, com saudade, é normal, porque é amor. Peço paciência mãe e coragem. Vamos dar o máximo de nós em caridade e ajuda para os que precisam. É esta a receita para nossa paz.
Com amor, desculpe a carta curta, é que a hora avança e devemos o respeito a todos. O filho, que vem superando a cada dia…
Victor Romano Pereira Lourenço
(Mensagem psicografada pelo médium Orlando Noronha Carneiro, na
Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, no dia
30/09/2018, em Curitiba-Paraná)