Querido pai Moacir,
Querida mãezinha Valdirene,
Pai, páre de chorar. O vovô Manoel me acompanha.
Confesso que estranhei seu corte de cabelo. É de rir pai. Antes Chitãozinho e
agora você está mais para Marrone. Pelo amor de Deus, decida! Mas eu
prefiro você de Chitãozinho…
Mamãe, sei como você deseja a gravidez. Mas fique na paz, aguardando e
mantendo os conselhos médicos.
Sabe pai Moacir e mãe Valdirene, vou lembrar que temos por aí uma grande
família de crianças esperando um lar. Poxa, é duro ver estas crianças com esta
carência. Eu então entro nesta e sei que tem todo um monte de de lei que
envolve, mas pensa mãe que é legal e maravilhoso buscar um órfão aí para
receber um lar e ser parte de nossa família.
Não se sintam obrigados em nada, é só um outro jeito de me ver ao lado de
vocês, mas é com vocês e quem sou eu para interferir…
Pai, quero pegar suas mãos e dar a nossa saída por aí, mas é assim pai, um dia
isso vai voltar a acontecer.
Pai, não descuide de sua saúde. Não se preocupe e nem se assuste, mas dá
uma cuidada maior tá bom? Não dorme no ponto não.
Que este domingo seja de flores e perfumes.
O filho com amor e carinho, mais magrinho viu pai? E não foi por academia,
foi segurar a boca fechada mesmo.
Eu sou o filho, não diabete, mas o filho de sempre,
Marcinho
Marcio Pereira de Lara
Mensagem psicografada na Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, em
Curitiba, no dia 10 de março de 2019, pelo médium Orlando Noronha Carneiro.