Queria mãezinha Shirley, minha irmã Eliane.
A alegria me deixa o coração em paz com a imensa, mas a imensa satisfação de poder vir nestas folhas, calar de vez todo o sufoco de dor, de saudade e ausência de filho que abruptamente deixou o corpo.
Mamãe, pai Ari, eu não sei de coração quem foi o autor da agressão, que pegou-me de surpresa, sem que tivesse condições para me defender.
Infelizmente acabamos criando algum mal-estar que seja, sem qualquer consciência de prejudicar a ninguém.
A linha de negócios que precisava em ação em meu trabalho, era o da seriedade, da honestidade, e aliás deve ser a atitude de todas as pessoas.
Portanto estou com a consciência muito tranquila, e sou o filho e o irmão voltando de um lugar tão vivo que é de continuar com o coração batendo, após ter passado por situação assim tão inesperada.
Mamãe, não se preocupe, eu não estou perdido e sem qualquer sentimento de ódio e ressentimento. Porque a minha avó Marcília e meu avô Vicente acolheram em mim e foram as palavras acolhedoras para que eu não me perdesse em pensamentos tristes e de sofrimentos maiores.
Não posso ver você mãe, se digladiando por dentro, como a querer soltar um grito para o universo e dizer como o fez. Por que meu Deus? Por que com o meu Ro?
Mãe, eu estou aqui, e você irá me ver na sua memória junto com a minha irmã e papai, eu chegando e batendo continência.
Lembra e às vezes e aquele ar de falar: e aí chefe!
Sou eu aqui mãe nessas folhas pedindo que corram até a Patrícia lhes dizendo que eu estarei a abençoando lhe dando todo o meu apoio para que ela seja muito feliz.
Ah, que amigão o meu fera, o Jhonny, que era um companheirão. O mundo animal, eu acho, é uma grande lição de Deus para nós.
Não afastei de vocês, mas sigo com a programação de meus avós para que não me falte alguma atividade, para então me manter ocupado por aqui.
Abraço papai Ari, meu pai, com toda a força da saudade de meu coração.
O seu bonitão mãe, se enche de orgulho pela família dedicada que eu tenho.
Minha irmã, sempre será a minha representação em casa.
Voltem a viver com esperança no coração. É o que eu desejo ver lá em casa. Sei mãe de suas preocupações, isso é nato nas mães. Mas eu estou bem assistido e amparado com os meus avós.
Deixando mãe, a minha irmã, papai, o abraço de meu coração, com a alegria por esses instantes de reaproximação consciente pelas folhas que consegui deixar.
Sou o filho, sempre reconhecido,
Rodrigo
RODRIGO GONSALES (16/08/2017, 34 anos)
Mensagem psicografada na Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, em Curitiba, no dia 18 de fevereiro de 2018, pelo médium Orlando Noronha Carneiro.