Minha querida esposa, minha cunhada Arlete, que as bênçãos de Deus nos reconforte.
Não vim só, é o papai Anselmo que me ajudou a chegar aqui.
Com certeza ele não encontraria força suficiente para chegar até aqui.
É tudo muito novo, e ao mesmo tempo tanta a certeza de que acordei em outro canto vivo da vida.
Agora a tribulação já passou. Contornados os primeiros desafios e com o auxílio de meu pai Anselmo e os outros amigos novos de agora que me socorrem.
Tínhamos esperança de que o transplante ajudaria a remover os problemas, mas não foi o que aconteceu e acredito não podemos ir contra com o que uma lei superior dirige as nossas vidas.
Conto com a coragem e a força de vocês, de nossas fihas, a Karine, a Karla e a Karise.
Vamos nos unir para que nesse fim de ano saibamos amenizar a ausência, e agora mais do que nunca sei que não estamos longe, nada disso, e espero não se entreguem à tristeza tão grande.
Não sei ainda explicar o porquê de tudo que ocorreu, mas o papai tem me dito que não há erros nas leis de Deus, e que no momento certo saberei o porquê da hepatite, as dificuldades do tratamento, e essa vinda para cá.
Não poderei continuar mais, um certo cansaço natural vai me tomando conta.
O papai e os coordenadores me disseram que amanhã retornarei para uma notícia mais extensa.
Beije para mim nossas filhas, e que continuarei lhes amando para sempre.
O esposo e pai com vocês, e ficando bem a cada dia, sou eu, o sempre seu, Agostinho Jacomelli.
AUGUSTINHO JACOMELLI (17/10/2012, 60 anos)
Mensagem psicografada no Centro Espírita Recanto da Prece, em Curitiba, no dia 16 de dezembro de 2012, pelo médium Orlando Noronha Carneiro