Mamãe Fúlvia, eu vim até você mamãe, com a mesma velocidade que você veio até aqui, esperando me rever.
Eu e o papai Ariel chegamos aqui ansiosos para lhe dizer que estamos nos recuperando.
Eu não sei o que é mais difícil: a saudade grande ou o remorso do que eu fiz.
Desculpe, ou melhor, mamãe, me perdoe se não resisti à tristeza que me invadia por não ver avanços em uma possível melhora no meu relacionamento.
Não iremos culpar a ninguém, porque ninguém tem obrigação de ficar com ninguém, você está entendendo mamãe.
Por isso peço-lhe primeiro que me perdoe e que não culpemos a ninguém.
A tristeza interior era tanta que mesmo assim conseguia esconder de vocês querendo expressar que estava tudo “OK”, mas não se diz que a aparência engana?
Sinto de não me abrir em detalhes em família, mas ainda nesta eu lhe peço perdão.
Beijos à Jaine, ao Lucas e ao Alisson, meus irmãos.
Saiba que não estou perdido por aí…
Recebi acolhida mesmo fazendo o que fiz.
Continuo com o mesmo amor e carinho por vocês.
Eu sei que você queria que eu chegasse em casa de tarde, após o trabalho e, em família estarmos juntos.
Eu chegarei mamãe, eu chegarei, agora de outra forma para abraçá-la.
E se daqui posso ajudar é dizer para todos os presentes que o suicídio não é a chave de qualquer solução.
Esta atitude é enganar a si mesmo.
Mãe você sempre me deu tudo, você não errou em nada, “podes crer”, nesta hora lhe digo obrigado, por você ser a mãe que foi e é.
Daqui preciso de você, do seu carinho.
“Tô” aqui mãe, Léo.
LEONARDO CRISTIAN DA ROCHA GOES (21/02/2011, 16 anos)
Mensagem psicografada no Centro Espírita Recanto da Prece, em Curitiba, no dia 30 de setembro de 2012, pelo médium Orlando Noronha Carneiro
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