Emmanuel
Aceitemos realmente a dor na condiçăo de apoio celeste com que a Divina Providęncia nos enriquece o caminho.
Toda a natureza para ajudar a experięncia do homem, alimentando-o e amparando-o, padece constantes dilaceraçőes.
Para transformar-se em sementeira proveitosa, morre o grão aquecido no solo.
Para converter-se aespiga em farinha, humilha-se, asfixiada , sob a mó que a tritura.
Para dar-se em pão abençoado á mesa, submete-se a farinha à elevada tensão co forno.
Para servir no levantamento do edifício, sofre a pedra a pressão do martelo.
Para oferecer-se em beleza e brilho, obedece o seixo bruto ao buril que aprimora.
Para responder às necessidades do conforto, desce o tronco aos insultos da lâmina.
Para contribuir no progresso, encontra o metal as injúrias do fogo.
A responsabilidade na oficina do caráter é a luz que engrandece todo o espírito que lhe atente a obrigaçăo.
Não lamentes a dificuldade e nem amaldiçoes o sofrimento que porventura te busquem.
Năo temas a dor, na escola da vida, e recolhe, em silęncio, as bęnçăos de que se faz emissária.
Não te enganes com as aparências.
Quando te vejas no usofruto dessa ou daquela promoção, atento às circunstâncias do mundo,às imposições em que a existência se te condiciona, escolhe a senda da abnegação, em auxílio aos outros, porque o Senhor nos ensinou, em espírito e verdade, qie somente a preço do esforço máximo pela vitória do bem com o esquecimento de todo o egoìsmo , é que escalaremos o monte da paz co a nossa própria renovação.
Do livro Nascer e Renascer – Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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