Papai Moacir, mamãe Edilene, com as bênçãos de Jesus eu pude vir.
Não serei longo na carta, mas o suficiente para aquecer nosso espírito.
Mãe, me dói vê-la com as fotos na mão, sofrendo em lágrimas me pedindo a presença.
Entendo a dor de saudade, mas peço que você e o papai Moacir sejam fortes e saibam lembrar nossos dias felizes que tivemos e que os guardo no coração.
A diabetes já é coisa do passado, e estou aqui novo em folha sem qualquer problema, mas acredito em se vendo só em casa, faltando a minha presença em casa, na mesa do almoço e do jantar seria legal e bacana se pensarmos em crescer o nosso lar…
Vai uma dica, que me intrometo sem medo de represálias…
Tem tanta gente se doando no sentido de se trazer a adoção como meio de alegrar o lar. Sei, pelo que me falaram, que não é tão simples, é uma demora, é uma análise que deve ser feita, mas pense nessa possibilidade que viria engrandecer nossa alma, nosso coração. Pense com carinho sobre isso, quem sabe vocês cheguem nessa conclusão…
E para que vocês saibam que sou eu mesmo, eu vim com aquela camiseta azul royal que eu tinha, lembra?
O meu abraço gordo…
MARCINHO, MARCIO PEREIRA DE LARA (15/07/2012, 18 anos)
Mensagem psicografada nas Faculdades Integradas Espírita, organizada pelo Centro Espírita Bom Samaritano, em Curitiba, no dia 25 de maio de 2014, pelo médium Orlando Noronha Carneiro.
Mensagem anterior do Márcio: http://www.portasdoamor.com.br/nao-fui-embora-de-seus-coracoes-marcio-pereira-de-lara/