Querida mãe, mãe Leda, meu pai José…
De coração aliviado, com a minha avó Sofia, chego para as palavras que me seja possível, de coração aberto.
Mãe, começo-lhe dizendo que melhorei da novidade daquela surpresa pelo que me aconteceu e sou o filho que está buscando entender todas as coisas e principalmente aceitar e aprender a pensar no perdão, que é uma luta para todos nós.
Pode ficar sossegada, seu filho não reagiu ao assalto. Estávamos na boa no carro, quando fomos abordados e convidados com palavras rudes a sairmos do carro.
Dava para ver que os assaltantes eram criaturas de olhos vermelhos e altamente irritados.
Eu sim confirmo, tive que voltar no carro, mas o rapaz como louco deve ter assustado e atirou; pois sabemos que apertar o dedo no gatilho eles fazem até sem qualquer motivo.
E hoje com mais consciência, digo que é naquele minutinho a mais que a gente pensa estar seguro, que a casa cai. E nesse descuido é que muita gente está por aí, encontrando dificuldades.
Mãe, não se preocupe comigo tanto assim. Aquelas nossas diferenças não são pano tampando o que sinto por você como minha mãe, tanto é que tiro sua suspeita, o que for vivido aqui nesta carta.
Escutei sim você conversando comigo à frente da minha foto, segurando em suas mãos.
Não se sinta só, sentindo minha falta. Eu lhe digo que você sempre será presente comigo e não tem que me pedir quaisquer desculpas e tal.
Com saudade, beijo sim, beijo a Leticia, a Carla e a Cintia.
Mãe, já passou, tá bom?
Vamos agora continuar, eu daqui e você daí, com a certeza de que no dia certo nos reuniremos.
É isso aí Dona Leda!
Deixando eu aqui nestas folhas, seu filho, Henrique.
JOSÉ HENRIQUE BATISTEL (22/10/2016, 39 anos)
Mensagem psicografada na Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, em Curitiba, no dia 21 de maio de 2017, pelo médium Orlando Noronha Carneiro