Mãe, minha mãe Rita, que beleza estar aqui nesse ambiente do bem.
Fica sossegada mamãe, fica tranquila, seu filho estampará pelas mãos da minha avó.
Infelizmente a violência e a ignorância estão por aí, nós sempre precisamos ficar atentos, mas você sabe que eu não estava metido em gangues, por mais convites que não faltaram.
A maldade quer sempre achar uma brecha para se infiltrar.
Quando saí de sua casa para ir para minha casa fui abordado, e sem qualquer possibilidade de defesa atentaram conta mim. Depois o meu corpo não resistiu no hospital.
O que preciso dizer é o que você sabe, que não havia nenhuma dívida minha, ou qualquer outra coisa que eu valha.
Não sou perfeito, mas sabemos que onde estávamos acabávamos incomodando com nossa firmeza o que não agrada a ponto de chegarmos em atitudes extremas como aconteceu comigo.
Não posso passar dessas informações, pelo o que os coordenadores espirituais daqui permitem.
Deixo o meu beijo à Amanda, à Aila, minhas filhas. Deixe o abraço forte com saudade ao Diogo e ao Bruno, meus irmãos.
Para que você saiba que sou eu nessa carta, fico muito emocionado por vê-la dormir todos os dias com o meu boné do lado de seu rosto sentindo o meu cheiro. Não está fazendo mal esse seu caminho de dengo comigo.
Coloque em um quadro o desenho que lhe deixo aqui.
Seu filho com carinho…
DEDÉ
ANDRÉ LUIZ GOMES DE LIMA (05/01/2016, 28 anos)
Mensagem psicografada na Associação Beneficente Espírita Caminheiros do Bem, em Curitiba, no dia 20 de março de 2016, pelo médium Orlando Noronha Carneiro.